È difícil saber que existe alguém, o qual nascemos dele, de um ato, de um relacionamento e essa pessoa não faz parte do nosso convívio, não saber o que pensa, o que gosta, de suas musicas preferidas, da cor, dos desejos do passado e do futuro, do mínimo que se pode saber de alguém que é parente, é triste ficar sem essa convivência, sem saber de nada a respeito desta pessoa que te fez existir. Já se passaram uma década e meia, e até hoje essa pessoa vive fingindo que não existo, não sei se para enganar a si mesmo, ou as pessoas as quais juntou-se e deu o nome de família. No pouco que eu entendo de família, não séria eu?
O mesmo também não me conhece, não sabe se passei de ano, se passei bem o natal, se gosto de estudar, ou de dançar, de escrever, de ler, se tenho sonhos, se tenho capacidade. Se não poder ser meu pai, o que poderíamos ser?
Eu só queria entender o motivo da “não convivência”, que é gratuita, queria saber de tudo para que não existisse essa lacuna entre nós, pois eu não reclamo pensão, mas sim atenção!
Joseane Costa de Andrade
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