Pouco de mim é o que se tem quem mais merece, muito de mim tem quem não tem direito as minhas lembranças;
Confuso esta meu interior, com tantas desilusões, magoas, torturas psicológicas, e falência de afetos;
Que farei eu sem aquele sentimento abrasador que alimentava meu interior, absorvendo apenas o que me transmitem, e que não é reciproco embora o carinho seja verdadeiro, o que farei eu se não consigo oferecer-te meu amor como acredito que mereças, pois assim foi doado a outrem, como fazer-se sincero sem que pareça caridade; como fugir, sem fingir, como dar-te o que não mais tenho em mim;
A desilusão secou o que era brilho, e deixou no pranto todos os meus passos, não consigo alcançar-te, embora busque todos os dias oferecer-te o que no momento não possuo mais.
Joseane Costa de Andrade
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