Alice era uma jovem, estudiosa, dinâmica e ousada para sua idade, tinha pensamentos além do que os demais de sua idade poderiam ter, gostava de musica, dança, livros, de escrever, de viajar na internet em assuntos que enriquecesse mais seus conhecimentos, mas também participava de redes sociais claro, era apenas uma menina moça de 17 anos.
Certo dia foi a um estádio de futebol com algumas amigas da escola, para realização de uma pesquisa do colégio, visitou a sede do clube, conheceu alguns jogadores, tudo muito normal, porém o mais famoso deles, tudo indica que ficou interessado por Alice.
Conversou um pouco mais com ela, do que com as amigas, e lhe pediu o telefone, mas ela desconversou, o que um cara famoso desses iria querer com a Alice, apenas abusar de sua doce e boa inexperiência foi o que ela imaginou.
Depois deste episodio, voltaram para escola, para entregar os relatórios sobre a visita ao estádio.
Mas o craque da bola, Renato Alves, “Renatinho” como era mais conhecido, não parou de pensar naquela garota, simples, e que não lhe deu bola, ficou pensando naquele olhar brilhante, naquele jeito inocente, que ela lhe transmitia, e na paz que sentiu ao vê-la, tudo muito diferente de todas as garotas que se aproximavam dele totalmente por interesse.
Já com Alice, sua vida corria normalmente como se nada tivesse acontecido, mas por um minuto ou outro chegou a pensar no Rei da Bola do momento, e riu, mas pensou o seguinte: porque ele pedira meu telefone? Queira brincar comigo, só isso!
Passaram-se alguns dias e Renatinho, não parava de pensar na Alice, resolveu então procurá-la, procurou saber qual o colégio que veio visitá-los naquela data, e ligou para o colégio querendo saber qual a serie que ela estudava, mas nenhuma informação foi dada, visto ninguém acreditar que tratava-se do craque a procura de uma aluna, pensava-se que fosse trote.
Ele apenas conseguiu saber que o colégio tinha três alunas chamadas Alice de séries e horários diferentes, mas não sabia nem o sobrenome daquela que lhe encantara. Mesmo assim não desistiu, foi até ao colégio pela manhã e ficou dentro do carro observando a saída das alunas e nada da Alice aparecer, foi á tarde também, e mais uma vez nada da Alice, daí ele pensou será que realmente estou no colégio certo? Cadê essa garota ?
A noite, passou novamente na frente do colégio e nada, nada. Tinha receio de falar com as alunas para perguntar sobre Alice, e ser reconhecido seria um alvoroço, perdera todo seu dia de folga a procura da moça, mas não a encontrara. Sabia que outra oportunidade dessas seria difícil, porque iria viajar para um jogo fora do Estado.
Enquanto isso Alice, estava doente em casa, com febre, mal estar, com resfriado, sem saber que estava mexendo com o coração de uma pessoa tão popular do mundo da bola.
Alice era simples, de família de classe média baixa, nunca imaginara isso. Nunca tinha namorado antes, não porque não quisesse pois seus olhos negros e brilhantes e sua pele morena e lisa, chamavam a atenção dos rapazes de sua idade, mas Alice estava preocupada no momento apenas com seus estudos, pensava em ser uma médica cardiologista, pensava no seu futuro, pensava em ser independente, e ter uma vida confortável mais tarde, sem depender de ninguém, era esse seu objetivo maior, nenhum rapaz havia antes lhe atraído, pois achava todos uns bobões, não falavam nada interessante, só gostava de assuntos mais inteligentes.
Ela gostava de leituras de diversos autores que jaziam num passado distante, de filosofia, e línguas estrangeiras, tudo que aumentasse sua cultura atual. Estava no ultimo ano do ensino Médio, porém empenhava-se em obter um bom resultado nas provas do vestibular do próximo ano, para então realizar seu sonho, de cuidar do coração das pessoas.
Alice pensava em ser cardiologista, por conta do fator de risco de sua família, porque a maioria de seus parentes morreram decorrentes de problemas cardíacos, por isso queria conhecer melhor esse fator, para se prevenir e prevenir também sua família.
Acompanhem os próximos capítulos, e opinem se desejar!
Até Breve
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