Às vezes eu queria
apagar o passado tem tanta coisa que ao lembrar me sinto tão pequena, tão arrasada,
foi tudo tão triste, dizias que me adorava, no entanto quando eu estava perto, falava
que agente tinha que se separar, me magoava, humilhava, dizia que não podíamos ficar
juntos, até eu me sentir a pessoa menor desse mundo, me abandonava ás lágrimas,
no meio da rua, perdida, sem ar, sem chão, sem amor próprio, a mercê da caridade
alheia, largada como se fosse um trapo, quando, no entanto eu apenas queria dar
amor, mas em troca só recebia sofrimento, como dói pensar nessa situação, no infortúnio
que foi viver esse momento, e quando pensava que isso já era o fim, vinha o
golpe de misericórdia, a ligação dizendo que estava arrependido, que nunca
deveria ter me destratado daquela forma, que eu era maravilhosa, que me
adorava, e eu idiota acreditava e começava todo circulo vicioso novamente, até
um dia me cansar de verdade, e mandar você as favas, onde é o seu lugar, me
erra inferno do passado, fica no advindo onde é o teu lugar!
Joseane Costa de Andrade
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