sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Quimera...


Quando a saudade me aborda as lembranças, finjo que não percebo, tento fugir de mim mesma, querendo não querer que seja real, esse sentimento que a muito me devora a alma, que não poderia existir em mim, mas, que insiste em permanecer no obscuro desse asfalto sem fim, sigo sorrindo, respirando, me envolvendo, porém tudo que um dia foi contigo, jamais será da mesma forma com outrem, por mais que tente, no horizonte da minha estrada, sempre vejo a luz dos teus olhos, como se um dia muito além, pudesse reviver o que um dia se perdeu no passado!

Joseane Costa de Andrade
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