Deitada sobre o
manto do teu interior, subi as ladeiras dos gritos, almejei os sussurros,
segurei as estrelas, quando em minha boca te perdias, em meu colo sentia teu
borbulhar, enquanto teus dedos percorriam pelas estradas das minhas curvas, e
um grito silencioso saia de meus olhos, que contemplavam a beleza do teu emergir
em passos lentos rumo ao esplendor de delírios, e sua língua voraz que
percorria os encantos dos cantos, dos ventos, as auréolas, o tamatiá, até a
erupção do vulcão, na explosão de sentimentos e emoções, enquanto em teu corpo
descansava, sentia em mim nova sensação, novo desejo, e em ti recomeçava o circulo,
que se tornou vicio desde que do teu veneno provei!
Joseane
Costa de Andrade
Proibido
copia sem autorização
Todos os
direitos reservados
josicosta001@hotmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário