Entre
os sentimentos, não há barreiras porque eles são livres, flutuo no anseio por
tua voz, enquanto tua presença me é negada, vigio meus pensamentos para que não
se transformem em seguimentos apenas da tua imagem, pois não há como apagar
tanta estrada, não se pode atravessar os rios sem molhar os pés, como entender
o porquê de tanto afeto, e a imensa distância entre razão e sentimento.
O
tempo não parou, o rumo divergente foi tomado, a felicidade veio, mas a lacuna
deixada por ti nunca se fechou, o lugar reservado ainda te pertence, quando o
futuro nos enxergar, quem sabe a solidão das estrelas atinja seu êxtase, como
menina alucinada, em sua primeira noite de amor. Sempre te esperarei!
Joseane
Costa de Andrade
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