quinta-feira, 24 de maio de 2012

Ela (II)...


Ela nasceu, mas não viveu, deixou escapar pelas mãos as oportunidades de se alcançar um futuro diferente, mas acredita que não teve outras opções, existem escolhas que fazemos lá atrás, as quais influenciam no tempo hoje, as escolhas não foram feitas, ou erroneamente encaminhadas de forma equivocada, pois até hoje não se progrediu, não se mudou nada, até o endereço é o mesmo, já se passaram meio século e tudo esta exatamente como no inicio, solidão e incompreensão, enfermidades acumuladas, dentro e fora do seu ser, como ajuda-la?
Queria que conseguisse enxergar tão lindo sentimento a rodeia, quão grandes oportunidades poderia ter tido se dissesse sim algumas vezes, que não tivesse medo de viver o desconhecido, só assim enfrentaria seus temores e ultrapassaria a barreira do ignorado para torna-se um ser comum, como um de nós, que nasce, brinca, cresce, estuda, namora, trabalha, casa, tem filhos, às vezes separa, mas já com bastante experiência acumulada para superar o que der e vier, mas quando se tem receio do que esta por vir  sua vida é congelada e deixa para trás um mundo de novidades que poderia ter vivido, e agora tem como recomeçar?
Nunca é tarde para um recomeço, ajudo no que posso, mas o que eu queria mesmo era colocar força, esperança, e amor próprio dentro dela, mas isso é impossível, pois sabemos que só quando o individuo enxerga seu problema é que pode ser curado, me sinto impotente de vê-la sempre tão abatida e triste, sempre tão amarga e para baixo, e não ter o dom de injetar ânimo, alegria e amor em seu coração tão travado.
Veja como a vida é uma só, por favor, enxergue as opções, decida por uma delas, ainda dá tempo acredite, e eu estou aqui do teu lado para de dar aquele ânimo que você precisa, eu te seguro pela mão, mas segue comigo no caminho da felicidade, eu te amo tanto!

Joseane Costa de Andrade
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